quarta-feira, 6 de abril de 2011

"A Lagartinha Muito Comilona"



"Possivelmente a obra mais conhecida e mais divulgada do criador Éric Carle, A lagartinha muito comilona, cuja primeira edição data já de 1969, é finalmente editada em Portugal pela mão da Kalandraka. Este álbum, cuja concepção revela um particular cuidado na articulação das componentes verbal e icónica, acompanha o processo de crescimento e de transformação do ovo em borboleta, de forma muito acessível e particularmente poética. Perante o olhar do pequeno leitor, desenrola-se, gradualmente e com expressividade (pelo recurso à variação cromática, ao recorte e ao próprio formato da edição), todo o processo de crescimento e de transformação da espécie em causa que, sob a aparência de um jogo, se torna palpável e concreto. Jogando com o mistério e com a surpresa final, o autor consegue criar uma obra capaz de captar a atenção dos leitores com eficácia e sem perder de vista as dimensões pedagógica, estética e lúdica dos livros para crianças". 

Ana Margarida Ramos

Título A lagartinha muito comilona | Autor(es) Eric Carle, Eric Carle (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Kalandraka | Local Lisboa | Data de edição 2007 | Área Temática Alimentação, Animais, Crescimento, Natureza, Metamorfose | ISBN 978-972-8781-60-6 | Tradução Ana Aires, Isabelle Buratti |


ERA UMA VEZ...

 
“A lagartinha muito comilona”

À luz da lua, um pequeno ovo estava depositado sobre uma folha. Num domingo de manhã, o sol quentinho despertou e POP! Lá saiu do ovo uma pequenina e esfomeada lagartinha.
Aí a lagartinha começou imediatamente à procura de comida.       
Na 2ª feira, fez um buraquinho numa maçã e devorou-a, mas ainda sentia fome.
Na 3ª feira, fez buraquinhos em duas peras e devorou-as, mas ainda sentia fome.
Na 4ª feira, fez buraquinhos em três ameixas e devorou-as, mas ainda sentia fome.
Na 5ª feira, fez buraquinhos em quatro morangos e devorou-os, mas ainda sentia fome.
Na 6ª feira, fez buraquinhos em quatro laranjas e devorou-as, mas ainda sentia fome.  
No sábado, fez buraquinhos numa fatia de bolo de chocolate, num cone de gelado, num pickle, numa fatia de queijo suíço, numa fatia de salami, num chupa-chupa, numa fatia de tarte de cerejas, numa salsicha, num queque e numa fatia de melancia e devorou tudo. Nessa noite sentiu uma dor de estômago!No dia
seguinte era domingo novamente. A lagartinha fez um buraquinho numa linda folha verde e depois disso sentiu-se muito melhor. Agora já não tinha fome – e também já não era uma lagartinha. Era uma lagarta grande e gorda. Construiu uma casinha, chamada casulo, e meteu-se lá dentro durante mais de duas semanas.    
Depois, mordiscou o casulo até fazer um buraco, saiu e…Eis uma linda borboleta!                                                                                                                       
Traduzido do original de Eric Carle (1969), The Very Hungry Caterpillar


MOLDES PARA COLORIR OU CONSTRUIR...









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