domingo, 17 de abril de 2011

Galinha da Páscoa - para encher de ovinhos de chocolate e amêndoas

Recortar o que está a azul.
Dar dois cortes no bico da galinha,com muito cuidado para nao cortar completamente, (imaginando que é um losângulo, ao dobrarmos a galinha ao meio na vertical), um corte em cada vértice.Depois da galinha montada, empurra-se o vértice de cima para detro e assim temos a nossa galinha com o biquinho aberto.

Páscoa


História: "O COELHINHO QUE NÃO ERA DE PÁSCOA"

"O Coelhinho Que Não Era de Páscoa faz parte das histórias da SÉRIE VOU TE CONTAR!, que foram escritas por Ruth Rocha durante os anos de 1969 a 1981 em várias revistas para crianças que ela dirigiu, publicações que faziam um grande sucesso entre os pequenos. São histórias que mostram situações e personagens que valorizam a independência de pensamento e a ousadia: um coelhinho que não queria ser coelho de Páscoa e escolhe outra profissão, um menino fazendeiro que se torna amigo de um menino escravo, um macaco e um porco que são companheiros de aventuras e saem pelo mundo ajudando as pessoas... e muitas outras coisas mirabolantes, que a gente lê, relê e sempre dão muito que pensar!"

Título: O Coelhinho Que Não Era de Páscoa
Autor: Ruth Rocha
40 páginas
ISBN: 9788516063092
Editora: Salamandra

 "O COELHINHO QUE NÃO ERA DE PÁSCOA"


Vivinho era um coelhinho. Branco, redondo, fofinho.
Todos os dias Vivinho ia à escola com seus irmãos.
Aprendia a pular, aprendia a correr...
Aprendia qual a melhor couve para se comer.
Os coelhinhos foram crescendo, chegou a hora de escolherem uma profissão.
Os irmãos de vivinho já tinham resolvido:
- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu pai.
- Eu vou ser coelho de Páscoa, como o meu avô.
- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu bisavô.
E todos queriam ser coelhos de Páscoa, como o trisavô, o tataravô, como todos os avôs.
Só Vivinho não dizia nada.
Os pais perguntavam, os irmãos indagavam:
- E você Vivinho, e você?
- Bom – dizia Vivinho – eu não sei o que quero ser.
Mas sei o que não quero: Ser coelho de Páscoa.
O pai de Vivinho se espantou, a mãe se escandalizou e desmaiou:
- OOOOOHHHHH!!!
Vivinho arranjou uma porção de amigos:
O beija-flor Florindo, Julieta a borboleta, e a abelha Melinda.
- Onde é que já se viu coelho brincar com abelha? - Os irmãos de Vivinho diziam.
Os pais de Vivinho se aborreciam:
- Um coelho tem que ter uma profissão.
Onde é que nós vamos parar com essa vadiação?
- Não se preocupem – Vivinho dizia – estou aprendendo uma ótima profissão.
- Só se ele está aprendendo a voar – os pais de Vivinho diziam.
- Só se ele está aprendendo a zumbir – os irmãos de Vivinho caçoavam.
Vivinho sorria e saía, pula, pulando para se encontrar com seus amigos.
O tempo passou. A Páscoa estava chegando.
Papai e Mamãe Coelho foram comprar os ovos para distribuir.
Mas as fábricas tinham muitas encomendas.
Não tinham mais ovinhos para vender.
Em todo lugar a resposta era a mesma:
- Tudo vendido. Não temos mais nada...
O casal Coelho foi a tudo que foi fábrica da floresta.
Do seu Antão, do seu João, do seu Simão, do seu Veloso, do seu Matoso, do seu Cardoso, do seu Tônio, do seu Petrônio, seu Sinfrônio.
Mas a resposta era sempre a mesma:
- Tudo vendido seu Coelho, tudo vendido…
Os dois voltaram pra casa desanimados.
- Ora essa. Isso nunca aconteceu...
- Não podemos despontar as crianças...
- Mas nós já fomos a todas as fábricas. Não tem jeito, não...
Os irmãos do coelhinho estavam tristes:
- Nossa primeira distribuição... Ai que tristeza no coração!...
Vivinho vinha chegando com Melinda.
- Por que não fazemos os ovos nós mesmos?
- É que nós não sabemos.
Coelho de Páscoa sabe distribuir ovos. Não sabe fazer!
- Pois eu sei – disse Vivinho- Eu sei.
- Será que ele sabe? – disse o Pai?
- Ele disse que sabe – disseram os irmãos.
- Ele sabe, ele sabe – disse a mãe.
- E como você aprendeu? – perguntaram todos.
- Com meus amigos. Eu não disse que estava aprendendo uma profissão?
Pois eu aprendi a tirar o pólen das flores com Julieta e Florindo.
E Melinda é a maior doceira do mundo. Me ensinou a fazer tudo o que é doce...
A casa da família Coelho virou uma verdadeira fábrica.
Todos ajudavam: Papai Coelho, Mamãe Coelha e os coelhinhos... e os amiguinhos também: Florindo o beija-flor, a borboleta Julieta e a abelha Melinda, a maior doceira do mundo.
E era Vivinho quem comandava o trabalho.
E quando a Páscoa chegou, estavam todos preparados.
As cestas de ovos estavam prontas. E os pais de Vivinho estavam contentes.
A mãe de vivinho disse:
- Agora, nosso filho tem uma profissão.
E o pai de Vivinho falou:
- Cada deve seguir a sua vocação...


Espero que gostem desta história!
Se quiserem ver a história em slide aqui fica:


RECURSOS MATERIAIS: Para pintar, recortar, construir...




quarta-feira, 6 de abril de 2011

"A Lagartinha Muito Comilona"



"Possivelmente a obra mais conhecida e mais divulgada do criador Éric Carle, A lagartinha muito comilona, cuja primeira edição data já de 1969, é finalmente editada em Portugal pela mão da Kalandraka. Este álbum, cuja concepção revela um particular cuidado na articulação das componentes verbal e icónica, acompanha o processo de crescimento e de transformação do ovo em borboleta, de forma muito acessível e particularmente poética. Perante o olhar do pequeno leitor, desenrola-se, gradualmente e com expressividade (pelo recurso à variação cromática, ao recorte e ao próprio formato da edição), todo o processo de crescimento e de transformação da espécie em causa que, sob a aparência de um jogo, se torna palpável e concreto. Jogando com o mistério e com a surpresa final, o autor consegue criar uma obra capaz de captar a atenção dos leitores com eficácia e sem perder de vista as dimensões pedagógica, estética e lúdica dos livros para crianças". 

Ana Margarida Ramos

Título A lagartinha muito comilona | Autor(es) Eric Carle, Eric Carle (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Kalandraka | Local Lisboa | Data de edição 2007 | Área Temática Alimentação, Animais, Crescimento, Natureza, Metamorfose | ISBN 978-972-8781-60-6 | Tradução Ana Aires, Isabelle Buratti |


ERA UMA VEZ...

 
“A lagartinha muito comilona”

À luz da lua, um pequeno ovo estava depositado sobre uma folha. Num domingo de manhã, o sol quentinho despertou e POP! Lá saiu do ovo uma pequenina e esfomeada lagartinha.
Aí a lagartinha começou imediatamente à procura de comida.       
Na 2ª feira, fez um buraquinho numa maçã e devorou-a, mas ainda sentia fome.
Na 3ª feira, fez buraquinhos em duas peras e devorou-as, mas ainda sentia fome.
Na 4ª feira, fez buraquinhos em três ameixas e devorou-as, mas ainda sentia fome.
Na 5ª feira, fez buraquinhos em quatro morangos e devorou-os, mas ainda sentia fome.
Na 6ª feira, fez buraquinhos em quatro laranjas e devorou-as, mas ainda sentia fome.  
No sábado, fez buraquinhos numa fatia de bolo de chocolate, num cone de gelado, num pickle, numa fatia de queijo suíço, numa fatia de salami, num chupa-chupa, numa fatia de tarte de cerejas, numa salsicha, num queque e numa fatia de melancia e devorou tudo. Nessa noite sentiu uma dor de estômago!No dia
seguinte era domingo novamente. A lagartinha fez um buraquinho numa linda folha verde e depois disso sentiu-se muito melhor. Agora já não tinha fome – e também já não era uma lagartinha. Era uma lagarta grande e gorda. Construiu uma casinha, chamada casulo, e meteu-se lá dentro durante mais de duas semanas.    
Depois, mordiscou o casulo até fazer um buraco, saiu e…Eis uma linda borboleta!                                                                                                                       
Traduzido do original de Eric Carle (1969), The Very Hungry Caterpillar


MOLDES PARA COLORIR OU CONSTRUIR...









segunda-feira, 4 de abril de 2011

2 de Abril - Dia Internacional do Livro Infantil

 SUGESTÃO DE LEITURA: "O Monstro das festinhas"


"Tão contente que fiquei
O meu coração deu um salto.
E eu abri a bocarra e gritei
Muito, muito, muito alto:
Festinhas na barriga,
Festinhas no nariz,
Com muitas festinhas
Eu fico feliz!"


"Esta é uma história escrita em rima, sobre um Monstro quenão é mau e que o maior desejo que tem é... que lhe façam festinhas! Um livro sobre carências, afectos e amor.

Para ler em voz alta ou segredar ao coração."

ADOREI esta história! É muito divertida e toca-nos realmente o coração.

Os mais pequeninos deliram e, uma vez que a ouvem, fica-lhes na memória e não param de pedir para repetir o conto da história (falo por experiência própria!).

É engraçado observar a facilidade com que se apaixonam pelo Monstro das Festinhas!

E a ilustração...meu Deus! Enche-nos....a cor, a expressão...LINDA! (eu sou suspeita...porque a Carla é a minha ilustradora preferida! lol)

Para aqueles que não conhecem os trabalhos da Carla Antunes, não sabem o que estão a perder!

Costuma dizer-se que os olhos são o espelho da alma... eu não me engano muito ao dizer que as suas ilustrações podem muito bem ser o espelho do seu coração!

Ela ilustra realmente com todo o amor e carinho do seu coração! (Parabéns Carla!)

Não deixem de comprar o livro...vale mesmo a pena!

Deixo-vos aqui estes sites (é só clicar no sublinhado):

...para quem quizer saber um pouco mais acerca do trabalho da Carla Antunes.


... e para quem quizer trabalhar esta história com as suas crianças, algumas sugestões de actividades.

...para todos "festinhas na barriga" e "um beijinho na ponta do nariz"! :)

PRIMAVERA - "Ser Flor"

PRIMAVERA - "A andorinha"

Aqui ficam algumas ideias para desenvolverem esta temática...


Poema: " A andorinha"


Chegou de viagem
Cá estou eu à espera;
Sei que na bagagem
Traz a Primavera.
Traz folhinhas verdes,
Ninhos redondinhos;
Ouve-se o chilreio 
Dos lindos passarinhos.
Traz manhãs verdinhas
pr`a  pôr no jardim
E um balão de sol
Quentinho para mim.
Traz vestidos novos
De todas as cores
E perfumes raros
Para dar às flores.

  


Folha para fazer o registo gráfico do poema



Vamos colorir... 
  • Para colorir, pontilhar, colar papelotes enrroladinhos, fazer móbiles, fantoches... enfim... para fazer o que a imaginação ditar!